Olá!

Após dois vergonhosos meses de ausência, espero estar de volta. E digo "espero" porque a minha vida é tudo menos planeada, como algumas alminhas já sabem.
As novidadades não são grande treta, mas aqui vão:

  • O meu avôzinho passou o Natal no hospital e por lá continua, há dois meses e tal... Tem o braço e uma das mãos super-inchadas e coitadito, só tem tido é azar com a porcaria de bactérias de hospital que tem apanhado
  • O Natal lá se passou, correu tudo mais ou menos, mas como o dia de Natal foi aqui em casa, se não fosse a preciosa ajuda da Carlinha, bem me lixava com a trabalheira que foi. Mas foi engraçado e passou-se bem. Esta querida ainda ofereceu prendinhas natalícias e pós-natalícias, ou seja, dia 26 ainda continuávamos a receber prendas dela! hehehe
  • Estou (ou melhor, continuo) cheia de trabalho, apesar de estar de férias até dia 4 de Janeiro. Trouxe trabalho para fazer em casa e não vejo a hora de me livrar disto.
  • Estou a pensar fazer a passagem de ano aqui em casa, algo mais caseiro pois estou totalmente queimadinha com os humores do Mi perante casas estranhas, confusão e excitação à mistura (ainda pulava na cama às 2 da matina, na véspera de Natal, com a potência máxima). Como estou de pseudo-férias, sempre tenho tempo de arranjar as coisinhas. Além disso, eu queixo-me mas admito que gosto de cá ter gente e de fazer os meus acepipes. Ai, se gosto! Pena é não ter tempo nem vida para fazer estas coisas mais vezes.
  • O Mi já diz coisas que se percebem. "Fada" (fralda) "Paiiii", "Mãeee", "Eo" (Miguel), "Papai" (papar), "Iche" (lixo), "ch-ch" (chucha), "não", "BiBi" (carro, sino da igreja, buzina, tudo o que faça algum barulho na rua) entre outras coisas que só são compreensíveis para mim, já compõem o repertório dele. As "gracinhas" também são o prato do dia, especialmente aquelas que não têm lá muita graça, mas enfim.

  • Hoje faleceu um colega de trabalho do maridão e na semana passada já tinha falecido um outro. Não estão a ser momentos fáceis. O grande senhor, V.R. e uma peça que era fundamental dentro daquela empresa, deixou-nos hoje, após perder a luta contra o cancro do pulmão. Tive o prazer de eu própria trabalhar com o Sr. V.R., durante estes 6 últimos meses, pois como sabem, para além do meu trabalho também faço traduções. Foi realmente um prazer ter trabalhado com ele, alguém cheio de personalidade que negociava ferozmente, tinha a seu cargo mil e uma coisas e que creio ter sido a maior perda a nível empresarial que aquela firma já viu. Foi um choque, claro está, e deixo aqui o mais profundo dos pesares à sua família e colegas, esperando ter oportunidade de lhe ir prestar uma última homenagem.

Esta última e triste novidade deixou-me sem paciência para escrever mais. Vou tentando manter o blog actualizado.

Com Amor,