Descobri que o Dia da Mãe é no Domingo e não vi enfeites no colégio* do Diogo até agora. 'Tá mal. No Dia do Pai até a contagem decrescente tinham colada na porta. Tipo "Faltam X dias!!".
E no tal dia, o pai teve direito a várias prendas, um lanchinho oferecido por eles, enfim, só faltava um cortejo com pin-ups a acenarem de cima dos carros alegóricos enquanto eles eram coroados de flores e lhes massajavam os pés com azeite (Cebolinha, esta é para ti).
Cá para mim cheira-me a surpresa. Espero bem que seja isso, caso contrário vão ganhar um passaporte directo para o 1º lugar da minha lista negra, que estava a ser ocupado temporariamente por uma gaja da Oriflame, que nem chegou a aquecer o lugar (conto esta história mais tarde, vale a pena).
Por falar no Dia da Mãe, finalmente há um grupo português no Facebook com algum propósito de jeito, que não sirva unicamente para nos definirmos como seres pensantes, pertencendo a uma das massas ou rebanhos originalíssimos tipo "Eu acordo com o despertador do telemóvel", "Eu gosto da lasanha do Lidl", "A Inês que vá a pé" ou, ainda mais original "Grupo de pessoas que facilmente atraem malucos".
Confesso que pertenço a todos, menos ao da lasanha, porque prefiro a do Marco Bellini.
Pois este grupo chama-se "O Maior Poema do Mundo para a Minha Mãe". E vocês sabem como sou sensível relativamente a mães. Portanto, dei o meu contributo desta forma:
Porque um dia gostava de ser como tu. Porque me dás o teu carinho de graça, porque as tuas gargalhadas são únicas, porque secaste lágrimas no meu rosto, vezes mil. Porque serás sempre vida, chama, porque o teu colo é doce e as tuas mãos são suaves, mãe Margarida! Porque o teu amor é puro, comovente e incondicional. Apesar da distância de tantos e tantos anos, eu amo-te mãezinha, sempre da mesma forma, e cada vez mais. Orgulho-me todos os dias de te ter como mãe, espero conseguir ser para o teu netinho uma mãe com tanta coragem como tu. És minha.
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